Você que a tempos conheci próximo ao mar.
Que por muitas vezes sem querer pude me esbarrar, que enciumei,
evitei, adimirei só de longe... quando só de longe podia ficar.
Estranho ter passado tanto tempo, estranho que foi no passado e que o
tempo perdido poderia ter sido decisivo ou melhor aproveitado.
Rodamos, amadurecemos, nós reconhecemos...
Que bom que existe futuro e nos reencontramos neste presente.
E juntos um novo futuro desenhar.
Marcus Sousant
quinta-feira, 29 de março de 2012
Inferno Astral
Estava tudo estranhamente tranquilo.
Eu havia tomado decisões sólidas, firmes, nada poderia mudar.
Isso não soaria estranho se o meu 27º aniversário estivesse tão presente, pois neste caso já estaria em companhia do meu velho e devastador inferno
astral.
Quando menos esperei ele chegou, empurrando a porta, arrazador
(dor)... A firmesa e segurança de outrora foi descendo ladeira abixo
como se estivesse num carrinho de rolimã. Me deixando confuso e um
tanto amedrontado.
Nervoso, impaciente: preciso de carinho, colo mesmo...carência! A
vontade é sair correndo e pular no mar (nenhuma alusão ao suicídio
tá!), nas águas salgadas relacho, reflito, choro se for o caso.
Embaixo d'água me renovo sob a chuva também, mais a chuva de pingos
fortes que doem ao tocar a pele, escorrendo no rosto disfarçando as
lágrimas a um possível curioso.
Ou se nada disso for possível, um beijo seu já seria suficiente.
Marcus Sousant
Eu havia tomado decisões sólidas, firmes, nada poderia mudar.
Isso não soaria estranho se o meu 27º aniversário estivesse tão presente, pois neste caso já estaria em companhia do meu velho e devastador inferno
astral.
Quando menos esperei ele chegou, empurrando a porta, arrazador
(dor)... A firmesa e segurança de outrora foi descendo ladeira abixo
como se estivesse num carrinho de rolimã. Me deixando confuso e um
tanto amedrontado.
Nervoso, impaciente: preciso de carinho, colo mesmo...carência! A
vontade é sair correndo e pular no mar (nenhuma alusão ao suicídio
tá!), nas águas salgadas relacho, reflito, choro se for o caso.
Embaixo d'água me renovo sob a chuva também, mais a chuva de pingos
fortes que doem ao tocar a pele, escorrendo no rosto disfarçando as
lágrimas a um possível curioso.
Ou se nada disso for possível, um beijo seu já seria suficiente.
Marcus Sousant
Assinar:
Postagens (Atom)