domingo, 21 de novembro de 2010

só pode ser

Porque eu estou parado em uma nuvem
Todas as vezes que você está por perto?
E minha tristeza desaparece
Toda hora que você está perto?

Andando em uma avenida cheia
Outros rostos não representam nada perto de você
E eu não ouço o movimento do trânsito
Apenas a batida do meu coração

Agora eu acredito que sonhos se tornam realidade
Porque você veio bem quando eu te desejei
Isso não pode ser apenas coincidência

Posso ver isso em seus olhos
Cheio de maravilhas e surpresas
E só agora eu percebi
Mesmo disfarçando, posso ver isso em seus olhos
Você só pode ser um anjo.

EU!

Eu apenas quero viver simples e livremente
Eu apenas quero dar o fora
Guarde todas as suas besteiras para outro dia
Sou o único que pode me salvar de mim mesmo

Deixando a casa às quinze para cinco
Estou tropeçando em minhas botas e pronto pra sair
Me sinto tão animado, me sinto tão vivo

Deixo meu cabelo cair e sinto o vento em minha pele
Cruzando a água onde começa minha nova vida
Eu fecho os olhos e aceito tudo o que vier

Eu não preciso de ninguém tentando me mudar

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu prisão de mim, você!

Doce amor,estou preso no seu doce amor
Eu me abri, estou certo de que posso confiar
Meu coração e eu fomos enterrados sob o pó
Me liberte, liberte a nós dois
Você é tudo o que eu preciso quando eu te abraço forte,
se você for embora, eu vou sofrer hoje à noite


Enfrentei tanta coisa sozinho, tão novo
As paredes que eu construí se tornaram meu lar
Eu sou forte e sei o fogo que existe em nós
Doce amor e tão puro
Eu respiro com um único coração a bater
E me agarro a mim mesmo, por favor não destrua isso



De repente o momento está aqui
Eu abraço meus medos
E tudo que eu carreguei por todos esses anos
Eu arrisco tudo?
Caminhei tanto para cair?
Cair...

Eu encontrei um homem em quem confiar
E garoto, eu acredito em nós
Estou aterrorizado por amar pela primeira vez
Você percebe que estou preso em correntes?
Eu finalmente me encontrei
Estou preso em você

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Alguém o Outro, Alguém!

Alguém fica aos pedaços dormindo completamente só.
Alguém acaba com o sofrimento, prolongando o silêncio
Outro, finalmente se afasta

Alguém fica excitado, em uma capela de jardim
Apenas apanhando um buquê.
Outros colocam uma dúzia de rosas brancas sobre um túmulo.

Alguém encontra uma salvação em cada um,
Outro apenas sofrimento

Alguém tenta esconder a si mesmo
Triste, por dentro, ele faz uma prece
Alguém jura amar de verdade, até o fim

Outros fogem
Separados ou juntos
Saudáveis ou insanos
Alguém o Outro, Alguém!


Até quando você pagou o suficiente
colocou tudo em ordem, ou realizou tudo?

Fica a lembrança do bem e do mal
dos rostos sortudos, enjaulados.
Não deixe de dormir essa noite,
Tenho certeza que tudo terminará no lugar certo.

Você talvez vença, ou perca.

Ou outro, Alguém.

        M Sousant
Eu ando pelas ruas até que eu fique perdido
Como um cemitério escuro carregando uma cruz
Eu gosto de estudar rostos num estacionamento
Eu gosto de mariposas-ciganas e de conversas de rádio
Eu gosto de usar roupas coloridas no sol
Eu gosto de colocar minha voz e quebrar guitarras
Eu gosto de brincar na areia, o que é meu é nosso

Se isso não me fizer lembrar de nada.

As coisas que eu amei, as coisas que eu perdi
As coisas que eram sagradas para mim e que eu abandonei
Eu não mentirei nunca mais, você pode apostar
Eu não quero aprender o que eu precisarei esquecer


Dobre-me e dê-me forma
Eu amo o seu jeito
Devagar e docemente
Como nunca antes
Calmo e dormindo
Nós não provocaremos o passado
Tão discretamente
Nós não olharemos para trás

Porque isso não me faz lembrar de nada.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quero-te na real, em tempo real para que os pensamentos sentidos ao longe possam ser realizados na presença.

Entretanto estar junto apenas basta, em ser tempo verdadeiro partido ou por inteiro.

Sendo um nino sem asas caído de um ninho, socorrido por ventos amparados na chuva que refletia o sol

Olha, olha La ele firme na terra sedenta por verdades regadas em esperanças em aflitas mentiras de solidão existente no carrinho de rolimã.

Nino que corre no tempo de ampulheta contra o vento, lançado n’areia quente do mar mais distante onde apenas um em dois pode habitar

Começos de re final desconhecem, vivendo o intervalo para feliz estar em pensar no branco do nino que corre dizendo:

Pode entrar.