quarta-feira, 16 de junho de 2010

1# mOmenTo!

Eu estou a ponto de quebrar Não posso parar esta dor Eu estou viciado no seu encanto Estou precisando de uma cura Cada passo que eu dou Me conduz para um erro E eu continuo indo de volta A única coisa que eu preciso... Eu não consigo curar, esse estado indeciso que estou Não tendo nada em troca, o que eu fiz pra merecer Essa dor dessa lenta queimadura E pra todo lugar que me viro Eu continuo voltando pra coisa que eu preciso Me afastar

Um comentário:

  1. Tenho uma sugestão. Veja o filme "As Horas". Segue o link de um site que fala sobre o filme (http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=29719. Estou lhe enviando esta sugestão, pois seu texto, juntamente com a imagem, me fez remeter a obra de Michael Cunningham.
    A água é o signo da purificação, onde o sujeito da ação (no caso aqui o locutor onipresente) procura uma saída para suas agonias e sofrimentos. Mas no entanto, todos voltamos para o lugar de espera, de inquietações. As queimaduras são pra sempre. Bem interessante do ponto de vista semântico. Adorei, Marcus!!!

    Bravo!!!

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