sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SÓ me Vê


Só numa multidão de amores
Dando nós em laços, sem temores.
Em vezes cheio de dores
No entanto simplesmente só

Amor sempre pleno,
Um louco amante pacionado
Incondicionalmente racionado
Mesmo solitário no quintal

Mesmo que andando só
Preso a este amor certeiro
Transformado e renovado
Nas então, repetidas estações.

Reencontrado quando não há espaço
Nestes deslumbrantes de amor revelado
Rotineiro transloucado (oh iludido seu palhaço!).
Me mantenha sempre apaixonado

E se me vê: arisco, cansado, tarado ou amado.
Se me vê: parado, transtornado, sorrindo ou mesmo calado.
Então só me ver.


Marcus Sousant

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