quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Oração a Oxum

Orá Iiê Iiê Oxum.]

Salve dourada Senhora da pele de ouro,
Benditas são suas águas,
e essas mesmas águas lavam meu ser,
e me livram do mal.
Oxum,
Divina Rainha, bela Orixá,
Venha a mim caminhando na lua cheia.
Traga Mãe, em suas mãos,
Os lírios do amor e da paz.
Torne-me doce, sedutora, suave, como és.
Mamãe Oxum, me proteja, Orixá.
Que o amor seja constante em minha vida.
Que eu possa amar a tudo que existe.
Me proteja contra as mandigas e feitiçarias.
Dê a mim o néctar da sua doçura.
e que eu consiga (faça o pedido).
Mãe de ouro,
da beleza e do amor,
Senhora do mais puro Axé,
Valha-me hoje e sempre.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dona de um carisma gigante, está acostumada a “gerenciar” multidões e com o público ao seu favor então, é covardia.

As 100 mil vozes na Cidade do Rock que entoaram todos os hits a plenos pulmões não nos deixam mentir: Ivete Sangalo é a artista brasileira da década.

A cantora baiana brilhou como uma verdadeira estrela pop na noite de sexta-feira (30/9) no Rock in Rio, mostrando ainda que não existe preconceito contra artista(s) da axé music quando o mesmo tem talento, experiência, carisma e muita personalidade para flutuar acima de quaisquer rótulos. O resto é complexo de inferioridade e conversa para boi dormir e alimentar o gigantesco circo midiático da atualidade, sobretudo na internet.

Hagamenon Brito

Em seu show, mistura alguns sucessos antigos com outros mais recentes e alguns covers.
Acima da superprodução de sua apresentação está uma baita cantora que, à medida que se afasta dos enfadonhos pula-pulas baianos, seu trabalho cresce, provando ser muito mais do que uma animadora de trio elétrico.

Talvez os segredos do sucesso de Ivete sejam sua segurança, naturalidade e entrosamento perfeito com a plateia e seu ecletismo, seja cantando o seu axé ou Stevie Wonder/Michael Jackson sem deixar a bola cair e sem parecer forçada.

Como gritado pelos quatro cantos por Shakira: “Ivete Sangalo, minha amiga, é a rainha do Brasil” – o que mais dizer?

terça-feira, 25 de outubro de 2011

n!no

Tudo o que perdi ou esqueci, me torna quem sou, torna essa busca mais palpável e divertida.
Busco reencontrar meus novos cacos em meio a bagunça dos de antigamente.
Desejo o desejo do simples: olá!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

o MEU PORTO

Mar e só mar, banhado pala imensidão da noite agora estou só, mais tão feliz.
Me sinto tão avontade como em poucas vezes, agora estou tão leve, muito leve.
O sol é bonito parece mais quente deste outro lado, e que lado onde vejo por entre a chuva O MEU PORTO seja ele seguro ou não.
Tudo tão lindo beirando fantasia entre jogos de sorte sem azar, zoação leve, doce, inocente.
Frio que aquece corpos, olhos que observam em vão e que vão alem do imaginário só em se deliciar com uma provável nova cor.
O dia então esta pronto , nesta ou por outro lado me apronto: vamos partir num reencontro, partir de um novo porto ou porto de nós mesmo nos descobrir.

Marcus Sousant

terça-feira, 12 de julho de 2011

“VOSSA MAGESTADE”

Do alto de sua torre vi o brilho da lua iluminar todo o oceano.
De lá também pude perceber, a simplicidade e grandiosidade de seu reino:
assim como você é.
Lá, ou ai de cima pude me questionar sobre o que quero mostrar, como quero refletir, como vai me notar.
Foi d’outro lado do mar onde pude me redescobrir, liberando o que a muito escondido estava em mim e agora, liberto.
Era noite de festa em seu palácio. Seu sorriso largo que me encanta e enfeitiça mesmo doce, inocente (inocência esta quase roubada por mim: como quis, como quero, mais não posso).
Sabe tem um cheiro ultra-inebriante, que me persegue me transporta junto onde quer que eu vá.
Meu olhar de você não sai mesmo quando não sei aonde vai.
Sofro, não posso te tocar: “VOSSA MAGESTADE” se um dia sem medo ou covardia, todos os males dragões enfrentar, mesmo que seja o meu fim.
Se assim for, você possa lembrar de seu guardião que estará aqui, seja para o que precisar.
Reine livre e com tranqüilidade, e se assim poder voltar a mim se (me) permitindo apaixonar.
Enquanto em campo de batalha estou e este dia não chega, guardado e aquecido estará em mim todo o sentimento que deixarei fluir.
Na mente para não esquecer, e no coração para quem sabe...

Marcus Sousant

sexta-feira, 1 de abril de 2011

26° OuTONO

Mais uma manhã de sol, calor típico de verão.
Abafamento, agitação angustia nesta nova estação.

Lá vem o trem, e corre bem depressa em seus trilhos,
que trilham levam e relevam as expectativas que trasbordam as emoções.

Que brilho, imponência, determinação nada o impede de romper as fronteiras,
dos desejos do seu destino incerto inseguro.

Leva, me carrega no vento firme, suave às vezes nervoso. tortuoso.
Concentra segue, passa: lá vem o trem e tem alguém?!

Noites, dias, madrugadas frias neblinas
Cortam o tempo, trasformao sem contramão, não volta para traz, não olha para traz.

O trem segue e nela leva alguém...
Mesmo aqueles que partiram naquelas outras estações
No passado outono de outrem.

Marcus Sousant

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SÓ me Vê


Só numa multidão de amores
Dando nós em laços, sem temores.
Em vezes cheio de dores
No entanto simplesmente só

Amor sempre pleno,
Um louco amante pacionado
Incondicionalmente racionado
Mesmo solitário no quintal

Mesmo que andando só
Preso a este amor certeiro
Transformado e renovado
Nas então, repetidas estações.

Reencontrado quando não há espaço
Nestes deslumbrantes de amor revelado
Rotineiro transloucado (oh iludido seu palhaço!).
Me mantenha sempre apaixonado

E se me vê: arisco, cansado, tarado ou amado.
Se me vê: parado, transtornado, sorrindo ou mesmo calado.
Então só me ver.


Marcus Sousant

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Presente do passado!

Fui pego de surpresa

Ainda ontem achei que nada mudaria

O passado é estranho

Ele repreende o presente,

Ele não alisa naõ nos permite sonhar.


Esse presente que não me deu

Mais que o passado vem diz

O presente não é seu

E sim de um outro

Seja esse ao longe mais que ja esta no lugar.


Calei me!

Calei para não mais chorar...


Marcus Sousant

Shakira - Sale El Sol (É o clipe mesmo!)

Sai o sol Shakira Revisar tradução CancelarSalvar Estas semanas sem te ver Me pareceram anos Desejei tanto te beijar Que me doem os lábios Veja, o que o medo nos fez cometer burrices Nos deixou surdos e cegos Tantas vezes E um dia depois da tempestade Quando menos pensar, sai o sol De tanto somar, perde a conta Porque um e um nem sempre são dois Quando menos pensar, sai o sol Chorei até o extremo Do que era possível Quando acreditei que eu era invencível Não há mal que dure cem anos Nem corpo que o aguente E o melhor sempre espera adiante E um dia depois da tempestade Quando menos pensar, sai o sol De tanto somar, perdes a conta Porque um e um não são sempre dois Quando menos pensar, sai o sol.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

'BURLESQUE' apresenta ideia do cabaré para a nova geração

O Portal Terra, em sua porção Cinema, lançou uma ótima critica sobre o filme Burlesque. Confira: O musical pastelão Burlesque faz uma ode aos anos 20 e cumpre a missão de apresentar essa magia dourada à geração que conhece Christina Aguilera como cantora ou integrante do Clube do Mickey, programa de TV que a revelou (assim como Britney Spears, Justin Timberlake e Keri Russell, de Felicity) na década passada. Infelizmente, sob o holofote da loira, a eterna musa Cher fica em segundo plano. Apesar de o filme ter levado um Globo de Ouro com Melhor Canção Original (concorria em três categorias, incluindo Melhor Filme na categoria Comédia), foi solenemente ignorado pelo Oscar. A história é batida: a garota de interior, Ali (Christina Aguilera) segue em busca do sonho de ser cantora e dançarina em Los Angeles. Sem família, ela abandona seu emprego de garçonete em Iowa e busca um novo na cidade grande, quando conhece Jack (Cam Gigandet, da saga Crepúsculo - Lua Nova). Ele é um compositor sem sucesso, que trabalha de atendente no Burlesque Lounge, um bar estilo cabaré, à beira da falência, cujas dançarinas dublam sucessos da era do rádio. A proprietária Tess (Cher) é durona e é a pessoa que define o elenco a se apresentar em seu bar, ao lado do fiel escudeiro Sean (Stanley Tucci, de O Diabo Veste Prada), cujo humor gay-ácido arranca boas gargalhadas ao longo da trama. Christina consegue um emprego no bar, mas de garçonete. Tempo depois, em uma audição forçada, consegue provar que sabe todas as coreografias embaladas pelas outras meninas e passa a integrar o elenco principal. Pela boa atuação, por vezes, a gente esquece que é a estreia da loira nas telonas - apesar de estar mais à vontade nas performances musicais. O estranho só é a personagem ingênua - para não dizer insossa - esbanjando carisma e sensualidade. Então associamos o sex appeal de Christina como melindrosa aos clipes de Lady Marmalade e Hurt. Dona de um corpo exuberante - nada igual àquele rechonchudo exibido na São Paulo Fashion Week, em recente passagem pelo Brasil -, aparece coberto de diamantes, lingerie, ora sem nada, ora recheado de plumas, paetês ou pérolas. Colecionador de comédias adolescentes no currículo como produtor, o diretor Steve Austin - também roteirista do filme - deve ter preparado a receita burlesca em um liquidificador com cenas já vistas no cinema recente: Letra e Música, Showbar, e até mesmo Crossroads e Amigas Para Sempre, mas o ingrediente especial é a pitada de contemporaneidade que ele dá em musicais como Chicago, Mouling Rouge e Nine, apesar de todo o glamour anos 20 que permeia cada cena. As coreografias são robustas, completam toda a tela, têm menos espírito lúdico e as dançarinas têm mais caras de pessoas do cotidiano, menos bonequinha de luxo do que os clássicos da Broadway. É inegável o talento e a coesão na escolha de cada intervenção cênica como musical, que Christina assina como produtora executiva. As danças são extremamente elaboradas, assim como todo o visual que as acompanha, iluminação e cenografia - desde o pole dance às escadarias e luminosos em neon. A nova diva está em praticamente todas de espartilho ou pouca roupa, ao contrário de Cher que faz apenas duas apresentações solo, com destaque para You Haven't Seen the Last of Me, uma balada que faz jus à sua carreira: com um vocal estridente, sua performance é meio nebulosa, digna daquele refrão que cantou em tempos passados: "é possível acreditar na vida após o amor?". A trilha-sonora, apesar de não estar no CD, é composta por faixas que vão desde a rainha pop Madonna (Ray Of Light) até a nova sensação americana Neon Trees (com o hit Animal). A fotografia é impecável, assim como os cortes de uma cena para outra. São rápidos como os diálogos, que só ficam mais densos em momentos-chave do filme. O que te faz prestar mais atenção à mensagem. Os elementos que dão o desfecho são jogados em cenas aleatórias, por isso é preciso atenção. Burlesque deve atrair os fãs de Aguilera como cantora. E se passarem por cima do preconceito, os fanáticos por musicais. Porque, com enredo adolescente ou não, é essa a alcunha do longa.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Aguilera e a arte de administrar a própria carreira

Aguilera e a arte de administrar a própria carreira




Cantora sabe se reinventar na música, no cinema e também no mundo da moda

Christina Aguilera está no Brasil para lançar, nesta segunda-feira, uma linha de roupas na São Paulo Fashion Week. Se o foco profissional da cantora se limitasse aos discos e shows, até soaria estranho. Mas não é o caso. Oriunda de um grupo de artistas infantis revelados pelo canal Disney nos anos 90 - como Britney Spears, Keri Russel e Justin Timberlake - ela soma em doze anos de carreira mais de 50 milhões de álbuns vendidos no mundo todo. Isso se deve, além do corpo curvilíneo, das canções grudentas e da boa voz, a um faro comercial impecável e ao total controle da carreira, que com isso se desdobra em áreas como cinema e moda.

Sem o talento de Timberlake - exímio dançarino e ótimo intérprete - ou a vocação para escândalos de Britney Spears - antes de se internar em uma clínica de reabilitação, em 2007 - Christina trabalhou duro farejando as melhores parcerias. E, desde o começo dos anos 2000, já deu algumas guinadas essenciais para a sua sobrevivência artística. Já gravou músicas em espanhol de olho no mercado latino dos EUA, virou "funkeira" com o disco Stripped (2002), protagonizou um beijaço com Madonna e Britney Spears Like a Virgin ao vivo, reabilitou-se como intérprete acompanhada pelo respeitado jazzista Herbie Hancock e aproximou-se do panteão do pop cantando com os Rolling Stones num show dirigido por Martin Scorcese. Por fim, arriscou-se no cinema dividindo com a também cantora Cher o filme Burlesque, indicado ao Globo de Ouro 2011. depois de cantarem

Publicidade - Christina, que já festejou ter nove piercings espalhados pelo corpo - segundo ela, um deles muito elogiado por seu ginecologista e por sua depiladora -, estrelou em seguida a campanha de uma respeitada marca de roupas italiana. Desagradou pais aflitos, atiçou a curiosidade de garotos com hormônios transbordantes, cravou a imagem de mulher refinada logo depois. Em nenhuma das manobras perdeu o controle da situação.

Para efeito de comparação, embora a segunda não conte com uma grife de roupas nas gôndolas de lojas de departamento (ainda bem), é possível traçar um paralelo entre ela e a brasileira Marisa Monte. As duas fazem parte de um grupo pequeno de artistas que peitam as gravadoras, acompanham a distribuição dos seus discos, a montagem de turnês e são rigorosos na venda da própria imagem.

Pode-se até criticar como cafona a linha de roupas assinada por ela, como ousou Britney em 2003 após uma discussão entre as duas em um clube de Nova York. O que não dá mesmo é para negar que Christina é uma boa comerciante de si mesma.